Uma parceria improvável

Jarno Trulli parece que se afastou de vez do automobilismo, depois de ter sido dispensado da Caterham no inicio de 2012. Nascido e criado em Pescara, no Abruzzo italiano, a familia Trulli tem uma vinha do qual faz vinhos e parece que esse está a ser cada vez mais o seu negócio. E agora, apresentou uma garrafa de vinho com um parceiro improvável: o ator de filmes pornográficos Rocco Siffredi.
A garrafa especial, uma variedade do Montepulciano D’Abruzzo, será chamada de “Rocco”, em homenagem ao ator. “O vinho tem um erotismo profundo e, ao lado da pessoa certa, é capaz de criar uma atmosfera perfeita para uma noite de diversão. Meu caro amigo Jarno produz excelentes vinhos e foi pago para produzir esta nova etiqueta com o meu nome“, disse Siffredi durante a sua apresentação.
Quanto a Trulli, o ex-piloto afirmou que o conheceu há muito tempo, durante um fim de semana do GP da Hungria. A amizade surgiu pouco depois, e foi fácil passarem a parceiros de negócio. Quando perguntaram sobre o melhor acompanhamento. as respostas foram diferentes: Trulli comentou que “um bom queijo pecorino” seria o ideal, enquanto que Siffredi afirmou que “esse vinho é feito para tomar com mulheres”.
Trulli, atualmente com 38 anos, correu entre 1997 e 2011 em equipas como Minardi, Prost, Jordan, Renault, Toyota, Lotus e Caterham, e teve uma vitória em toda a sua carreira, no GP do Mónaco de 2004.

Formula 1 em Cartoons – Schumacher, reforma-te! (Pilotoons)

Desta vez, o Bruno Mantovani fez um pilotoon pedindo encarecidamente a Michael Schumacher que pense na hora de pendurar de vez o capacete e se juntar aos seus colegas Rubens Barrichello e Jarno Trulli, depois do que fez em Singapura, contra a traseira do carro de Jean-Eric Vergne

GP Memória – Austria 1997

Depois de Itália, a Formula 1 fazia a sua primeira aparição em terras austriacas pela primeira vez em dez anos. Para receber a categoria máxima do automobilismo, o circuito de Zeltweg tinha recebido modificações, de forma a ser mais curto e menos veloz, mas isso não impediu que as médias continuassem a ser altas.

Sem alterações no pelotão, os treinos mostraram que os carros com pneus Bridgestone eram os que estavam melhor adaptados à nova pista, mas o melhor foi Jacques Villeneuve, que bateu o McLaren-Mercedes de Mika Hakkinen por 94 centésimos. O Prost de Jarno Trulli foi um surpreendente terceiro classificado, seguido pelo segundo Williams de Heinz-Harld Frentzen. Na terceira fila estavam ambos os Stewart, de Rubens Barrichello e Jan Magnussen, enquanto que na quarta fila estavam o Arrows-Yamaha de Damon Hill e o Ferrari de Eddie Irvine. Michael Schumacher era apenas nono, enquanto que David Coulthard fechava o “top ten”.
A qualificação ficou marcada pela exclusão do Minardi de Tarso Marques, que tinha falhado um controle de peso, pelo carro estar abaixo do mínimo legal para correr.

Debaixo de sol, mas com uma temperatura mais baixa do que o normal, a corrida começa com Berger a partir das boxes com o carro de reserva, e na partida, Hakkinen consegue ser melhor do que Villeneuve, com Trulli no segundo posto. Villeneuve é pressionado logo a seguir pelos Stewart de Barrichello e Magnussen, e passa no final da primeira volta na quarta posição. Mas no inicio da segunda volta, o motor de Hakkinen explode e o jovem italiano da equipa Prost lidera uma corrida pela primeira vez na sua curta carreira.

A corrida, a partir daqui, andou mais calma, com Trulli a liderar até à altura dos reabastecimentos. O italiano foi às boxes na volta 37, altura dos primeiros reabastecimentos, e na volta 44, quando tudo acabou, Villeneuve estava na frente. Mas pelo meio, tinha acontecido um acidente espectacular entre Eddie Irvine e Jean Alesi, quando ambos lutavam pelo quarto posto. Ao chegarem à Curva Remus, feita num àngulo de 90 graus, Irvine bloqueou a passagem do piloto francês, que o tentava passar, fazendo-o saltar e aterrar, felizmente com as rodas no chão, mas na gravilha. Ambos os pilotos acabaram por abandonar logo depois.

Pela mesma altura, Michael Schumacher estava a fazer a manobra de ultrapassagem a Heinz-Harald Frentzen quando ambos chegaram á zona, assinalada com bandeiras amarelas. O alemão da Ferrari completou a manobra, mesmo com o assinalar das bandeiras, e os comissários, pensando que tinha desobedecido às ordens, penalizaram-no com um “stop and go”, que cumpriu pouco depois.

Na volta 44, Villeneuve era o lider, seguido por Trulli, e tudo parecia que a estratégia iria calhar bem para o italiano da Prost. Mas na volta 58, o seu motor Mugen-Honda estoura e ele é obrigado a abandonar, terminando ali uma corrida irrepreensível.

Após a segunda paragem Villeneuve começou a ser acossado por Coulthard, que se aproximou o suficiente para ameaçar a vitória. Frentzen também se aproximou o suficiente para os tentar apanhar, mas no final, Villeneuve aguentou e alcançou a vitória. Coulthard foi o segundo e Frentzen o terceiro, enquanto que nos restantes lugares pontuáveis ficaram os Jordan de Giancarlo Fisichella e de Ralf Schumacher, ambos na frente do Ferrari de Michael Schumacher, que tinha passado o Arrows de Damon Hill na última volta.   

GP Memória – França 1997

Duas semanas depois do GP do Canadá, em Montreal, e do seu caótico final, máquinas e pilotos estavam de volta à Europa para correr o GP de França, disputado no circuito de Magny Cours. A Prost, sem contar com os serviços de Olivier Panis, que iria passar todo o verão a curar-se das suas lesões, decidiu procurar um substituto, escolhendo o italiano Jarno Trulli, que estava a correr na Minardi, no seu primeiro ano de Formula 1. Para o lugar de Trulli, a equipa de Faenza foi buscar o brasileiro Tarso MarquesOutra alteração no pelotão tinha acontecido na Sauber, que trocara o italiano Gianni Morbidelli – que tinha quebrado o seu braço esquerdo devido a um acidente – pelo jovem argentino Norberto Fontana, que fazia aqui a sua estreia na Formula 1.


As coisas na Ferrari estavam a correr muito bem, dado que com a vitoria de Michael Schumacher em Montreal, tinha alcançado o comando do campeonato, contra um Jacques Villeneuve que tivera um maus fim de semana “em casa”. E parecia que as coisas continuavam a correr bem para os lados de Maranello, pois o piloto alemão coneguiu fazer a pole-position, tendo a seu lado o Williams de… Heinz-Harald Frentzen. O Jordan de Ralf Schumacher era o terceiro na grelha, conseguindo bater o segundo Williams-Renault de Jacques Villeneuve. Aliás, pela primeira vez, os três primeiros da grelha eram alemães… Eddie Irvine, no segundo Ferrari, era o quinto enquanto que Jarno Trulli adaptava-se sem problemas ao seu Prost e era o sexto na grelha de partida. Alexander Wurz era o sétimo, no seu Benetton-Renault, à frente de Jean Alesi, e a fechar o “top ten” ficavam os McLaren de David Coulthard e Mika Hakkinen.

O tempo estava nublado no dia da corrida e as previsões de que a chuva podia fazer a sua aparição durante a competição eram bem reais. Aliás, tinmha chovido no “warm up” e as afinações para a corrida também tinham sido feitas para o molhado… Na partida, Schumacher saiu melhor do que Frentzen enquanto que mais atrás, Damon Hill sai de pista com o seu Arrows e parte a sua asa frontal, fazendo com que fosse às boxes.


Com o passar das voltas, Schumacher começou a afastar-se de Frentzen, ao impressionante ritmo de odis segundos por volta, mas a corrida não tem muita história até aos primeiros reabastecimentos, altura em que o piloto alemão aumenta ainda mais a sua diferença sobre Frentzen e Villeneuve, que tinha uma afinação para chuva e lutava para os acompanhar. Após o segundo reabastecimento, Irvine conseguiu passar Villeneuve e ficou com o terceiro posto.


Contudo, a partir da volta 55, o tempo fechou-se e começou a cair alguns pingos. A partir da volta 60, já chovia na meta, o suficiente para que começassem a trocar para pneus de chuva. alguns trocaram, mas aparentemente, Schumacher e Frentzen decidiram ficar na pista o tempo suficiente, apesar da pista estar crescentemente escorregadia. Na volta 62, Schumacher despista-se, mas consegue continuar em pista, e gere tudo com pinças até à linha de chegada, para vencer pela segunda vez consecutiva e a terceira naquela temporada. 

Contudo, na última volta, houve emoção: Coulthard tinha-se aproximado de Ralf Schumacher, e o escocês tinha tentado passá-lo, mas ambos tocam-se e o escocês desiste. Villeneuve aproxima-se de Irvine e tenta passá-lo, mas na última curva, roda e quase perde o quarto lugar para Jean Alesi. E Michael Schumacher, nos metros antes da meta, deixa passar Ralf Schumacher, que assim desdobra-se do irmão e consegue… um ponto. 


No final, Schumacher ganha, Frentzen é segundo e Irvine é terceiro, enquanto que nos restantes lugares pontuáveis ficam Jacques Villeneuve, Jean Alesi e Ralf Schumacher.

Formula 1 em Cartoons – Os fantasmas de Felipe Massa

Com o mau desempenho dos Ferrari, os críticos tentam encontrar o elo mais fraco, para poderem agitar os seus fantasmas, para ver também se conseguem influenciar alguma coisa. E claro, Felipe Massa, cujo desempenho na Austrália foi fraco, é o primeiro dos alvos. E alguns jornalistas em Itália agitaram os nomes de Jarno Trulli e Rubens Barrichello, afirmando que esses veteranos fariam melhor do que ele.

E claro, o Bruno Mantovani não deixou escapar essa oportunidade para fazer um pilotoon seu sobre a situação.  

Formula 1 em Cartoons (II): a saída de Trulli da Caterham (GP Toons)

Para o mesmo assunto, caricaturista diferente. O Hector Garcia, do GP Toons, decidiu aproveitar um outro desenho que tinha feito antes, quando o Caterham de 2012 foi apresentado ao mundo, e sendo o primeiro dos chassis a ser apresentado, comparações com o crocodilo da Lacoste eram inevitáveis…

E já nessa altura, o Hector já previa o que iria acontecer num futuro mais ou menos próximo. Interessante saber que tipo de almoço é que foi. E suspeito que o russo pagou a conta…

Formula 1 em Cartoons (I): A saída de Trulli da Caterham (Pilotoons)

A decisão da Caterham de substituir o veterano Jarno Trulli (37 anos, 252 GP’s) pelo russo Vitaly Petrov demonstra que, mais do que o poder do rublo, é também o final de uma era, pois após a saída de Rubens Barrichello, só fica Michael Schumacher, que já teve três anos de descanso entre 2007 e 2009. E Pedro de la Rosa também, mas este andou mais tenpo a testar do que a competir…
Enfim, eis a visão do Bruno Mantovani sobre esta decisão. E creio que a melhor maneira do Jarno de afogar as mágoas até poderia ser na Endurance…

Noticias: Vitaly Petrov entra na Caterham, Jarno Trulli sai

A Caterham, equipa de Mike Gascoyne e Tony Fernandes, anunciou esta manhã a contratação do russo Vitaly Petrov no lugar de Jarno Trulli para a temporada de 2012. Uma movimentação algo inesperada, mas que já comentada nos bastidores desde há muito tempo, dada a veterania do italiano e a sua aparente desmotivação em continuar na equipa, apesar do seu contrato ter sido renovado há alguns meses.
Trazer Vitaly para substituir Jarno não foi uma decisão fácil, mas o fizemos para garantir um novo impulso à equipa e com uma visão realista na situação económica global. O Jarno tem um incrível e natural talento atrás do volante e suas vitórias e longevidade no automobilismo ficarão marcadas para sempre na Formula 1, mas agora é hora de iniciar um novo capítulo na história do time e Vitaly é a pessoa certa para nos ajudar”, afirmou Tony Fernandes.
É certo que o dinheiro do russo fez alguma diferença na hora de escolher Petrov, mas também o fato de haver um GP russo daqui a dois anos também influenciou na decisão de escolher Petrov, que saiu da Lotus no final do ano e aparentemente, tinha ficado sem lugar. Caso não haja mais novidades a meio do ano, isto fará com que a Itália não tenha pilotos na grelha da Formula 1 desde o GP do Alemanha de 1973, quando a Ferrari optou pela ausência e um dos seus pilotos, Arturo Merzário, não paticipou.
Trulli, de 37 anos (nascido a 13 de julho de 1974 em Pescara), era um dos veteranos da Formula 1, com 256 Grandes Prémios – igualando Riccardo Patrese – começando em 1997 pela Minardi, com passagens pela Prost, Jordan, Renault, Toyota e Lotus. A sua melhor classificação de sempre foi um oitavo lugar em 2004, onde venceu a sua unica corrida da carreira, no Mónaco. Trulli fez também quatro “pole-positions” e uma volta mais rápida, conseguindo 246,5 pontos.

F1 em Cartoons: O novo Caterham CT-01

Primeira apresentação do ano, e aparentemente todos os carros serão assim: feios como o bode. Mas a da Caterham, a primeira a aparecer, e com a sua “bela cor verde”, fez-me lembrar o crocodilo da Lacoste. E não é que o Hector Garcia, o senhor do Grand Prix Toons, decidiu ilustrar a apresentação desse novo carro a um relutante Jarno Trulli? Ora pois…

Apresentações 2012: Caterham CT-01

Já se sabia que a Caterham, de Tony Fernandes, iria ser a primeira a apresentar o seu carro, e que esta seria feita de forma invulgar: através de uma apresentação da revista F1 Racing de fevereiro. Aparentemente, esta aconteceria quando a revista chegasse às bancas, amanhã, quinta-feira, mas alguns dos que subscrevem por assinatura já receberam a revista e mostraram-na nas redes sociais. E as reações? Bom, são quase todas unânimes: parece o crocodilo da Lacoste.
Sim, o carro é feio, mas a Formula 1 não é um concurso de beleza. É um concurso de eficiência e à Caterham, como às restantes equipas, o objetivo é conseguir os seus primeiros pontos, e provavelmente, mais alguma coisa. É isso que Mike Gascoyne deve ter tido em mente quando desenhou o primeiro carro de Tony Fernandes na era pós-Lotus. E claro, os pilotos mantêm-se: Heiki Kovalainen e Jarno Trulli.
Agora… será que isto é um sinal do que aí vem? Aparentemente, pelo desenho que já vi do Ferrari, e dos avisos do “capo de tittui cappi”, Luca di Montezemolo, parece que sim. E no inicio de fevereiro veremos os restantes projetos…